Do curso: Competências Essenciais para a Carreira em Administração de Sistemas pela Microsoft e LinkedIn

Ferramentas de roteamento

Há muitas ferramentas de roteamento e ferramentas de endereçamento IP diferentes que podemos usar em todas as versões do Windows. A primeira que eu gosto de usar é o ping. É um comando simples que apenas nos diz se um computador está respondendo ou não. No entanto, se esse computador estiver com o firewall desativado, talvez você não obtenha nenhuma resposta. Se você digitar o comando c:\arp -a | more, isso endereçará o protocolo de resolução de endereços, que é o inverso de um ping. Basicamente isso nos dirá se um endereço IP conectado a um computador está de fato respondendo. Assim, mesmo se não tivermos a resposta do ping, ele aparecerá nesta tabela ARP que vemos aqui. Podemos ver os endereços MAC, exibidos como o endereço físico no meio. Podemos ver o endereço da Internet e o tipo, se é dinâmico ou estático. Se aparecer aqui, mesmo que não faça ping, significa que está funcionando. Outra coisa que gosto de fazer com o comando ping é digitar -t. Isso é semelhante ao que o Linux e o Unix fazem quando você digita o comando ping: ele fará um ping automaticamente contínuo. Em um computador Windows, o ping para após quatro respostas, a menos que você ponha -t. Assim, ele fará ping até que você interrompa. Você pode fazer isso pressionando CTRL+ C. Eu também gosto de ping por tamanho. Basta digitar o comando ping -l e em vez de fazer um ping de 32 bytes, você pode fazer um ping muito maior, como de 1500 bytes. Colocamos o endereço e se for muito grande para o servidor do outro lado tentar responder, você obterá Request timed out como resposta. Vamos mudar para um valor menor até enfim obtermos uma resposta. Assim, saberemos o tamanho máximo do pacote com o qual ele pode lidar. E vemos que com 1200 bytes obtermos respostas. Vejamos o ipconfig, que é a abreviação de configuração de IP em um computador com Windows. Se eu teclar enter, ele me mostrará o endereço IP, a máscara de sub-rede e o gateway. Mas se eu fizer /all, verei muito mais informações. Aqui vejo informações, como o nome do host. Posso ver se é DHCP ou definido estaticamente e posso ver outras informações. Por exemplo, se for um endereço DHCP, ele me dirá o servidor DHCP e eu também veria os servidores DNS. Posso fazer algo semelhante no PowerShell. Você pode ver que tem um PS para PowerShell ao lado do prompt de comando. Então, se eu digitar get-netipaddress, obtenho várias informações sobre o endereço IP. Tenho minhas informações de IPv6, bem como IPv4, se é unicast ou multicast e outras informações que vemos aqui. Posso voltar para um prompt de comando padrão apenas digitando cmd. Agora vemos que o PowerShell se foi. Para voltar ao PowerShell, basta digitar powershell. Agora, vamos dar uma olhada no roteamento. Se digitarmos route print, ele nos dá uma tabela de roteamento e nos mostra no topo que nossa rota padrão está passando por 21.1. Então, se quisermos ir para a Internet, é assim que chegamos lá. Também podemos ver algumas outras informações. Como o endereço de loopback 127.0.0.1, bem como as informações de multicast na parte inferior. Abaixo, podemos ver também a tabela de roteamento IPV6. E isso porque por padrão no Windows todo computador obterá um endereço IPv4 e um IPv6, mesmo que não haja DHCP ou estático definido nessa placa de rede. Limpo a tela com o comando cls e entro o comando tracert, que vai traçar a rota do meu computador Windows a um local específico. Digito o servidor DNS do Google e o que ele faz é tentar resolver os nomes para endereços IP. Em seguida, ele me mostrar quanto tempo leva para chegar a cada um desses vários roteadores, que chamamos de salto. Às vezes ele nos dará apenas o endereço IP e, outras vezes, nos dará os nomes. Você pode ver que o nome está aparecendo em alguns casos. Também é possível que apareça essa estrela que vemos aqui. Isso porque esse roteador em particular, ou o switch ou o que quer que esteja conectado, decidiu não fornecer essa informação. E tudo bem, isso acontece às vezes, mas eventualmente chegará onde precisa ir. Então você será capaz de dizer quantos saltos são. Agora, qual a utilidade disso? Ele nos diz se há um roteador, ou um switch ou algo entre você e seu destino, que não está roteando corretamente. E é lá que ele vai parar. Então, em vez de ir até o destino, que é o 10º salto, e ele para, digamos, na rota seis, então saberemos que o roteador na rota seis é o que está causando o problema. Podemos descobrir quem é o proprietário do endereço IP visitando o Arin em A R I N . NET, digitando o endereço e ele nos dirá quem é o proprietário. Podemos contatá-lo e ele poderá corrigir o problema de roteamento. O comando PATHPING faz algo semelhante ao rastreamento de rota. Vou substituir por pathping e ele passa por todos os endereços e nomes diferentes, se resolveram alguma coisa. Outra coisa que gosto de fazer. Vamos trocar para o PowerShell por um instante e usar o PowerShell para testar uma conexão de rede. Se eu digitar test-netconnection, espaço -port, que será a porta TCP e digito 443, que é a porta SSL conectada ao google.com, isso me dirá se estou ou não passando por esta porta SSL para obter uma conexão segura. Agora está aguardando a resposta. Às vezes leva alguns segundos. Aqui está o resultado. Vemos o endereço IP remoto que resolveu google.com para um IP. A porta remota é a porta 443 que mostra meu endereço de origem e se foi bem sucedido ou não, nesse caso, foi. E podemos usar isso com qualquer porta. Da mesma forma que o route print, que mostra nossa rota, podemos digitar get-netroute. E isso nos mostra todas as diferentes rotas. Só nos mostra isso de uma maneira um pouco diferente. As ferramentas de IP integradas ao Windows são muito úteis e gratuitas. Também existem ferramentas úteis de terceiros, como o Wireshark e o Nmap. Uma boa ideia é configurar um teste de máquina virtual para que você possa experimentar tudo isso sem causar problemas com seus computadores de produção.

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